Você está vivendo ou apenas esperando o momento certo? Por que a cautela é inimiga da juventude

Existe uma armadilha silenciosa que captura muitos jovens: a ilusão de que o tempo é um recurso infinito. Esperamos pelo momento perfeito, mas a verdade é que ele não existe. O tempo, que parece sobrar hoje, será a sua maior falta amanhã. 

Talvez nenhuma obra capture melhor essa armadilha do que o clássico “Tempo Perdido”, do Legião Urbana. Quando Renato Russo canta o icônico “Temos todo o tempo do mundo”, ele não está constatando um fato, mas vocalizando uma mentira reconfortante.

A música nos lembra que a frase “Somos tão jovens” não deve ser uma justificativa para adiar a vida, mas sim a razão pela qual devemos viver o agora. Afinal, ser jovem não é ter tempo sobrando, é ter energia de sobra.

A diferença entre quem vive e quem apenas passa pela juventude é a coragem de usar essa energia agora. Porque o arrependimento poucas vezes nasce do que fizemos — ele nasce das oportunidades que deixamos passar. Mas como transformar essa energia em ação, se estamos sempre esperando o cenário ideal?

Fonte: O Globo

O “Momento Certo” é uma Terça-Feira Comum

Se a música do Legião Urbana nos alerta sobre quando agir, o cinema contemporâneo nos ensina onde agir: não em um futuro idealizado, mas na imperfeição do presente.

Existe uma segunda armadilha, tão perigosa quanto a espera pelo tempo, que é a espera pelo cenário ideal. É a sufocante liberdade de poder ser tudo e o terror paralisante de acabar não sendo nada.

Se existe uma obra-prima que ilustra essa angústia, é o filme Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo. Nele, Evelyn Wang é a personificação do “E se?“. Atolada na rotina, ela vive assombrada pelas versões de si mesma que poderia ter sido em outros universos. A grande virada não acontece quando ela ganha superpoderes, mas quando percebe que a busca obsessiva por uma vida melhor em outra realidade estava drenando a única coisa que ela realmente possuía: o agora.

Fonte: Escotilha – Cultura, diálogo e informação

O filme grita a mensagem que a AIESEC vem espalhando há décadas: não existe um universo utópico onde tudo se alinha para você começar. O “momento certo” é, quase sempre, apenas uma terça-feira comum.

Como a AIESEC pode te ajudar?

Quando falamos sobre criar memórias na AIESEC, falamos sobre moldar caráter. Porque uma memória real altera quem você é.

Aqui, você desenvolve liderança na prática, em um contexto real — seja liderando um projeto social no Brasil, ensinando em uma escola na Colômbia ou trabalhando em uma empresa de Portugal. É onde você vai errar, aprender e se reinventar enquanto impacta a vida de outras pessoas.

Não vendemos um destino pronto, oferecemos a matéria-prima para ser lapidada pelas suas escolhas. A responsabilidade de liderar, a autenticidade de um time que vai te desafiar e a realidade de um mundo que precisa da sua energia agora.

Pare de esperar pela versão de você que já está pronta em outro universo. Não seja mais um exemplo de jovem vivendo a letra de “Tempo Perdido”. A juventude é esse intervalo único de energia e caos.

Diante disso, a pergunta não é “quanto tempo eu tenho”, mas “o que vou construir agora?”. A resposta começa com um passo: escolher agir, e a AIESEC te oferece o caminho.

Seja AIESEC e comece a construir sua história agora!

Autor(a)

Compartilhe