Jovens mulheres que promovem a mudança no mundo

Mais do que falar sobre mulheres, é necessário falar sobre mulheres jovens e líderes. E principalmente, como as novas gerações de meninas estão revolucionando o mundo e transformando a igualdade de gêneros nas formas de ocupar posições em organizações, empresas e espaços políticos.

Conheça quatro jovens mulheres inspiradoras que estão dando voz a meninas de todo mundo, e entenda como elas impactam inúmeras causas com suas ações:

Malala Yousafzai

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Revolucionária e uma das maiores ativistas da atualidade, Malala Yousafzai ficou muito conhecida pela sua trajetória como ativista pela causa educacional de mulheres no Paquistão. A militante começou a defender a permanência de meninas em escolas paquistanesas em 2010, e desde então causou muitos conflitos entre os grupos mais conservadores do país. 

Em 2012, quando tinha apenas 15 anos, sofreu um atentado terrorista quando um membro do grupo Talibã reconheceu a menina no caminho da escola para casa. Nesse evento, a jovem levou 3 tiros no rosto. Sobrevivente, Malala lutou pela vida depois de ser exilada na Inglaterra e fazer inúmeros tratamentos no país, onde ganhou ainda mais espaço de fala para questionar o número de meninas nas escolas em países tradicionalistas.

Em 2013, aos 16 anos, teve a oportunidade de palestrar para mais de 100 representantes na Assembleia de Jovens das Nações Unidas, em Nova Iorque. E em 2014 recebeu o Nobel da Paz, sendo a pessoa mais jovem a conquistar o prêmio em toda a história, com 17 anos.

“Nossos livros e canetas são as armas mais poderosas. Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo. Educação é a única solução”.

Malala Yousafzai

Greta Thunberg

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Greta Thunberg é uma líder referência no combate às mudanças climáticas e aquecimento global. A ativista sueca começou a criar consciência sobre o assunto aos 8 anos de idade, durante as aulas no ensino fundamental. Aos 11 ficou tão mal com o assunto que entrou em depressão profunda.

Mas aos 15 anos, em agosto de 2018, Thunberg resolveu agir para combater suas angústias e parou de frequentar a escola para protestar diariamente na frente do Parlamento sueco. Em poucos dias, mais pessoas se juntaram a ela e começaram a dar voz ao movimento que chamaria a atenção dos políticos da capital, Estocolmo.

Quando questionada sobre a ausência nas escolas, a ativista disse: “O que eu vou aprender na escola? Os fatos não importam mais. Se os políticos não estão ouvindo os cientistas, então por que devo aprender?”

Depois da repercussão de suas ações e de ganhar visibilidade internacional, a jovem líder integrou o Comitê dos Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas (ONU). Atualmente, Greta é uma das principais vozes internacionais que combatem as mudanças climáticas e cobram os governantes sobre planos de ação para melhorar a situação do aquecimento global em seus países. Inclusive, Thunberg, chegou até a acusar o Brasil por não “fazer o suficiente para combater o aquecimento global”, em 2019, cobrando uma atitude do presidente. No mesmo ano a jovem foi nomeada candidata ao Prêmio Nobel da Paz, mas não foi ganhadora da categoria.

Isra Hirsi

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Isra Hirsi é também ativista ambiental, entretanto, é engajada em diversas outras causas e sempre está presente em protestos. Entre as pautas defendidas pela jovem, temos: mudanças climáticas, combate à violência armada e racismo.

A jovem é filha da deputada norte-americana Ilhan Omar, logo, desde pequena sempre esteve em contato com engajamento político e reivindicações de direitos civis. No primeiro ano do ensino médio, em 2015, Hirsi ingressou num clube de consciência e combate às mudanças climáticas no seu colégio, e desde então, ela passou a coordenar organizações que promovem greves estudantis.

Em 2019, ganhou o prêmio Brower Youth Award pelo seu ativismo climático. E em 2020, Hirsi foi colocada na lista da BET “Futuro 40”, que é uma lista das “40 das vanguardas mais inspiradoras e inovadoras que estão redefinindo o que significa ser jovem, talentoso e negro sem desculpa”.

Sahithi Pingali

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Sahithi Pingali é uma jovem inovadora e inspiradora. A ativista indiana, original de Bengaluru, desde criança demonstrou muito interesse em mudanças sociais e em ciência. A estudante começou a pensar em maneiras de mudar o mundo, inicialmente, na sua cidade natal, onde enxergava sequelas e diversos problemas causados pela poluição severa de Bengaluru.

O estopim que levou Sahiti a querer buscar soluções para transformar a sua realidade foi quando ainda adolescente ela via “buracos de espuma” ao jogar pedras nos lagos da cidade. Para Pingali, as pessoas da cidade estavam acostumadas com aquilo, para elas era normal enxergar poluição e ver aquilo como se fosse algo natural.

Em 2018, um documentário com jovens cientistas de todo mundo chegou ao no Sudance Film Festival levou os estudantes para uma feira internacional de Ciências e Engenharia (ISEF). Pingali era uma desses jovens e defendeu seu projeto de purificação da água tóxica dos lagos de Bengaluru, ganhando destaque entre todos os projetos.

Hoje, Sahithi pingali estuda na Universidade de Standford, nos EUA, uma das melhores instituições do mundo, e também é fundadora do “WaterInsights”, uma plataforma de crowdsourcing que faz monitoramento da qualidade de água para garantir a conscientização das pessoas acerca do cuidado com nossa fonte de vida.

Agora que você conhece mulheres inspiradoras e entende como elas impactam o mundo, conheça os projetos da AIESEC, contamos com várias oportunidades incríveis para você transformar a realidade de causas sociais, culturais e ambientais.

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