Para os amantes de história, arqueologia, mistérios e paisagens ímpares, o Egito é um prato cheio. O país é cheio de lugares para conhecer, uma cultura diferente para se conectar e uma gastronomia barata e saudável. A AIESEC oferece intercâmbios para o país e aqui você vai entender tudo o que precisa saber antes de viajar para lá. (E vai sentir muita vontade de fechar seu intercâmbio).
Lugares para visitar no Egito
Cairo é a capital do Egito e a porta de entrada do país. Na cidade, é possível conhecer um dos museus mais intrigantes do mundo, o Museu do Cairo. Sim, lá você vai ver múmias, sarcófagos, esculturas e outras preciosidades. A cidade não é muito organizada, então requer paciência, ainda mais quanto ao trânsito. Para isso, recomendamos que você opte pelos serviços ferroviários e prefira as passagens de primeira classe (vale muito a pena!).
No Egito também temos o famoso rio Nilo e, descendo ele, estão cidades com lugares imperdíveis para visitar, como a cidade Luxor, onde fica o Vale dos Reis, berço das tumbas de faraós como Ramsés II e Tutâncamon. No rio, não deixe de fazer o passeio de felucca, a embarcação de velas triangulares que cortam as águas do Nilo.
Já ouviu falar no Alexandre, o Grande? A oeste do país está o oásis de Siwa, onde o famoso rei da Macedônia foi reconhecido faraó. E, se você está pensando que só temos desertos, tumbas, múmias e faraós para conhecer no Egito, está enganado! O Mar Vermelho também é uma atração turística da região e um dos melhores pontos de mergulho do mundo. É importante que, junto ao turísmo, você se atente ao processo de deterioração que o mar vermelho vem sofrendo por conta da intensa exploração turística. Conscientizar também é importante!
Arthur Henrique Marques viajou para o Egito pela AIESEC para realizar o intercâmbio Voluntário Global e ficou na cidade do Cairo. Ele conheceu diversos pontos turísticos do local e afirma que “as esfinges são inacreditáveis, é realmente incrível”. Ele também conheceu Alexandria e visitou Dahab, uma pequena cidade na costa sudeste da Península do Sinai, um pico de praia com a possibilidade de fazer mergulhos.
Onde comer?
A gastronomia egípcia mistura pratos da cozinha árabe, otomana, grega e de outros países por conta da rota do mediterrâneo. As comidas costumam ser frescas, baratas e saudáveis, você frequentemente encontrará kafta, esfiha, saladinhas e falafel. Arthur afirma que gostou bastante das comidas: “São temperos fortes e os egípcios costumam comer em grandes quantidades, eles tem o costume de comer uma ou duas vezes ao dia, ou seja, comem muito”.
Você pode optar em comer em grande restaurantes com chefs de cozinhas renomados, ou então em locais mais simples espalhados pelas ruas, ambos irão oferecer comidas boas e não tão caras. Uma coisa curiosa do Egito é que o almoço deles são sempre refeições leves, por conta do intenso calor na região. Uma boa opção de lugar para comer são os Ahwas (cafés), apesar de nem todos aceitarem mulheres.
Média de alguns preços
Produto | Libra egípcia (LE) | Euro (€) |
Capuccino | 28,00LE | 1,53€ |
Cerveja importada (garrafa 330 ml) | 49,90LE | 2,73€ |
Cerveja nacional (0,5 litros) | 30,00LE | 1,64€ |
Menu McDonalds, Burger King ou similares | 80,00LE | 4,37€ |
Culturalmente falando
Aproveitando a deixa do último parágrafo sobre os cafés, é importante alinharmos sobre a cultura do Egito. Ela é bem diferente da brasileira e, no geral, da americana. Primeiro, é importante que saiba que, culturalmente, os povos do egito são fervorosamente religiosos e espirituais, soltando frases que envolvam Deus com certa frequência. Portanto, é aconselhável que você vista calças ou saias longas e camisas e camisetas com mangas, principalmente ao visitar lugares santos.
Arthur conta que ao longo do dia eles soltam sirenes, escutadas por toda a cidade, que indicam horários de reza, pois na religião islâmica, os devotos rezam três vezes ao dia: quando acordam, no período da tarde e à noite. “Eles se limpam antes de orar, em lugares específicos, como as mãos, cabeça e pés”, conta o jovem. Ele sentiu bastante diferença na cultura, salientou que é preciso estar aberto para conhecer e se conectar com a cultura desses povos.
Assim como os valores religiosos são fortes para os egípcios, a família também é. E, normalmente, são encabeçados pelos homens, pais, maridos, irmãos e filhos. As mulheres são importantes na formação familiar, mas, por conta das leis islâmicas, ainda sofrem com papéis secundários e, em alguns casos, falta de autonomia.
Uma curiosidade do país é que as produções televisivas brasileiras jamais entrariam no catálogo dos egípcios. Os filmes e produções do país não mostram sequer beijos, em alguns filmes americanos até podemos ver alguns beijinhos, mas geralmente eles tem a cena cortada ou então entra uma tela preta em que só ouvem sons. A televisão de lá é estatal e um pouco precária, mas há uma gama de assuntos culturais, que normalmente não vemos por aqui.
E nem pense em dar um beijão desentupidor de pia em público, ein? Lá isso é proibido e você pode parar na delegacia!
Arthur deixou uma dica para quem quer viajar para o Egito: “Vai e mergulhe de cabeça, o país é muito diferente e isso se tornará uma experiência de vida. Tente aproveitar cada particularidade da região, você não irá se arrepender”.
Por fim, é impossível conseguir apresentar tantas maravilhas e diversidades presentes no país, para isso, é só você ir até lá e conhecer!
Ficou com vontade de fazer um intercâmbio para o país? A AIESEC possui programas que permitem essa viagem. Clica aqui e inscreva-se para saber mais! E aproveite o mês de novembro com descontos de até 40% nos Intercâmbios Voluntários e até 35% nas Oportunidades Profissionais!
Texto escrito por: Caroline Roxo