Referência, líder e mãe – Como é ser mãe de um intercambista?

Hoje é um dos dias mais felizes do ano. É dia de celebrar quem provém vida, amor e carinho diariamente. É dia de comemorar com todas as mães pela sua existência, protagonismo e liderança para vida. Agradecer pelos conselhos, as comidas, as broncas e por compartilharem com a gente passeios, conquistas e também as viagens. Sim, viagens! Principalmente, as que os filhos fazem intercâmbio com a gente! 

Hoje, vamos conhecer a história da Theda, que vai contar um pouco sobre como abraçou o intercâmbio de seu filho e redator do nosso blog, Eduardo, que fez essa entrevista. 

1- Qual foi a primeira reação ou pensamento que teve quando seu filho disse que queria fazer intercâmbio? 

“Achei muito bom porque ele ia crescer com essa experiência e ela ajudaria no seu desenvolvimento para se tornar uma pessoa melhor, achei muito legal”.  

2) Como foi durante o processo de escolha da vaga, fechamento do contrato? 

“Não lembro bem, mas foi tranquilo. Claro que ficamos apreensivos em relação ao que ele ia fazer, onde ia ficar. Ficamos um pouco apreensivos mas curtimos também essa etapa, felizes pelo planejamento da viagem, apesar da preocupação regular e quanto de dinheiro precisaria”. 

Eduardo fez o Voluntário Global entre junho e agosto de 2017. Veja uma foto de seu projeto: 

Eduardo durante um dia de trabalho no projeto Peacemakers, na ONG Goles por la Paz, em Bucaramanga, na Colômbia. 

3) Quais preocupações e  sentimentos foram envolvidos durante a preparação da viagem? 

“A questão financeira de quanto seria a despesa com passagens, seguro. Além da preocupação natural que temos com um filho nessa situação nova, viver em um país diferente também. É um misto de preocupação e alegria por estar compartilhando esse momento tão importante”. 

4) Como foi a comunicação com ele no período de intercâmbio?

“Você não dava muita notícia né? (responde olhando para mim). Quando não dá muita notícia quer dizer que está tudo bem, então foi tranquilo. Quando precisava de algo, pedia. O que foi bom é que deu para acompanhar quando chegou no destino, como foi no aeroporto, até estar instalado também”. 

5) Quais mudanças e aprendizados que você percebeu nele depois do intercâmbio? 

“Ah, é todo um processo. Teve crescimento, maturidade, desenvolveu uma habilidade mais humana, de olhar para o outro, ter empatia com o próximo. Como trabalhou com crianças, essa vontade e paixão pela educação se desenvolveu bastante. Além disso, a vontade de conhecer outras culturas, como conseguiu resolver problemas mais facilmente, lidar com situações novas e inesperadas e também a proatividade, foram outros pontos de aprendizado”. 

Eduardo e Theda com uma parte da família. 

6) O que você recomendaria para outros pais e mães que também, em breve, terão o filho viajando em um intercâmbio?

“Fé e acreditar no jovem. O jovem é maravilhoso, se está querendo realizar uma experiência para se doar e trabalhar, devemos apoiar. As preocupações que temos são as corriqueiras mas que não valem a pena pensarmos muito. Se eles estão se propondo a viver uma experiência multicultural e internacional, devem receber apoio porque a viagem faz toda diferença na vida do jovem e das outras pessoas que estão impactando. Esse impacto é imensurável, conseguimos perceber no nosso filho mas com certeza ele está fazendo a diferença na vida de outras pessoas também e isso que é o mais importante de tudo”. 

E você que fez intercâmbio? Sua mãe também passou por essas situações? Quais são suas dúvidas sobre como compartilhar essa experiência da melhor maneira possível com a sua mãe? Deixa seu comentário aqui! 

A AIESEC no Brasil deseja um Feliz Dia das Mães para todas que sempre estão ao lado de seus filhos e que acompanham seus sonhos! 

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