A data marcada pela luta de direitos femininos é comemorada oficialmente por mais de 100 países em todo o mundo. Anualmente, mulheres de várias nacionalidades vão às ruas no dia 8 de março para reafirmar sua identidade e mostrar a visibilidade que a data traz para pautas como: dupla jornada de trabalho, equidade salarial, violência de gênero e muitas outras.
Mas quais as lutas dessas mulheres e como elas vêm enfrentando problemas estruturais em diferentes países e culturas nos últimos anos?
Brasil
No Brasil, o dia 8 de março vem ganhando força e visibilidade exponencial na última década, cada vez mais mulheres brasileiras vão às ruas para trazer acessibilidade à discussão de pautas de gênero e para questionar o espaço que as mulheres ocupam dentro de lares, empresas e escolas do nosso país.
Dentre as principais pautas requeridas pelos movimentos sociais femininos no Brasil, estão: o fim da violência, respeito aos direitos civis e direitos reprodutivos e sexuais.
Índia
Nos últimos cinco anos a Índia apresentou uma alta no número de ataques com ácido contra mulheres, e tem o estupro como quarta maior violência contra sua população feminina.
Dessa forma, as principais reivindicações das mulheres indianas nos últimos anos têm sido: o fim da violência, suporte às vítimas sobreviventes de ataques com ácido e o movimento “Stop Acid Sale” (Parem a venda de ácido, em tradução literal) que propôs a regulamentação da venda de ácidos na Índia com o propósito de diminuir a frequência de ataques sofridos por mulheres no país.
Alemanha
Já na Alemanha, um o país mais desenvolvido economica e politicamente da lista, as mulheres têm lutado principalmente por igualdade de salário e melhora na qualidade do trabalho, buscando reduzir a diferença salarial de 21% a menos que homens sem que precisem trabalhar em jornada estendida por isso.
Argentina
A América do Sul, nos dois últimos anos, tem passado por diversas transformações ideológicas, envolvendo governantes e líderes de movimentos nos seus países.
A Argentina, por exemplo, foi o terceiro país sul americo a legalizar o aborto (em qualquer circunstância, ou seja, sem que a pessoa grávida precise passar pelo procedimento por algum risco a sua sáude mental ou física).
E dentre as principais exigências das mulheres argentinas, estão: a legalização do aborto seguro, igualdade de gênero e fim à violência.
Qual o seu papel nessa luta?
Se ler sobre mulheres lutando em outros países do mundo te interessou, acesse o link e descubra projetos dos quais VOCÊ pode participar e ajudar a transformar as realidades de dezenas de mulheres de todo o planeta.
Por Guilherme Dalbem
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