Empoderar-se é o ato de tomar o comando sobre si e perceber o quão poderoso é ser quem você realmente é. Um processo gradual, que exige muito autoconhecimento e coragem para entender que as adversidades, inseguranças e limitações existem mas que, mesmo assim, não se deve aceitar rótulos que lhe impedem de ir além.


Em 2010, a ONU lançou os princípios de empoderamento das mulheres, a fim de pôr em prática seus propósitos para um mundo melhor. São eles:

  • 1. Estabelecer liderança corporativa sensível à igualdade de gênero, no mais alto nível;
  • 2. Tratar todas as mulheres e homens de forma justa no trabalho, respeitando e apoiando os direitos humanos e a não-discriminação;
  • 3. Garantir a saúde, segurança e bem-estar de todas as mulheres e homens que trabalham na empresa;
  • .4. Promover educação, capacitação e desenvolvimento profissional para as mulheres;
  • .5. Apoiar empreendedorismo de mulheres e promover políticas de empoderamento das mulheres através das cadeias de suprimentos e marketing;
  • 6. Promover a igualdade de gênero através de iniciativas voltadas à comunidade e ao ativismo social;
  • 7. Medir, documentar e publicar os progressos da empresa na promoção da igualdade de gênero.

Porém, já se passaram 10 anos, e este assunto ainda precisa ser debatido, e implementado em diversos lugares, principalmente nas empresas.

Os dados falam por si só, segundo a pesquisa Panorama da Mulher, em 2019 apenas 23% das empresas têm mulheres em cargos de vice-presidência e, quando comparado ao número de mulheres no conselho administrativo, é ainda menor, apenas 16%. E porque essa drástica diferença nas empresas se ,segundo dados da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), o número de mulheres no Brasil é superior ao de homens (51,8% de mulheres) ?


Mulheres em cargos de liderança na AIESEC

Em um país com tanto preconceito e desigualdade, surgem empresas e pessoas que fazem a diferença, e lutam pela inclusão e equidade no seu ambiente profissional. Eu não poderia deixar de falar sobre a AIESEC.

“Me postulei ao cargo de Vice-Presidência utilizando como motivação a liderança feminina, e às vezes me pergunto em que outra organização/empresa poderia fazer isso e ser eleita. Aqui me sinto empoderada e motivada a ocupar esses cargos, sem medo de ser recusada em algo pelo meu gênero.”

Maria Isabela – Vice Presidente da AIESEC em Maringá

A AIESEC é um ambiente seguro e diverso, aqui você pode ser exatamente quem você é, sem medo, podendo expressar suas opiniões sem discriminação por gênero, cor de pele, crenças, entre outros. Um exemplo de representatividade que temos dentro da AIESEC é que 66,7% dos Presidentes de Comitê Local são mulheres.

A sociedade impõe uma série de estereótipos, e os diferentes fardos possíveis nesses contextos não são fáceis de carregar e cada um deles têm suas peculiaridades. Empoderamento é sobre ter consciência do quão injustos podem ser os julgamentos das pessoas, mas não partir desses julgamentos para olhar para si, nem para avaliar os outros com base neles. 
Em ambientes como a AIESEC, a diversidade é apreciada. Aqui os voluntários são estimulados ao desenvolvimento, abraçam as causas sociais, e tem um plano de carreira com a possibilidade de assumir diversos cargos de liderança, e serem responsáveis por projetos.

Entender o quão poderoso é ser você, é libertador, e isso é incentivado aqui, assim como facilitar o empoderamento dos outros por saber que não somos os únicos nessa jornada. Levantar outras pessoas e si mesmo deve ser uma premissa!

Seja parte dessa mudança na nossa sociedade com a AIESEC! Clique aqui e se inscreva.

Por Guilherme Junior

Veja mais em: https://aiesec.org.br/blog-aiesec/

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