Um intercâmbio sobre empoderamento e receptividade

Ana Lívia tem 25 e cursava moda em Bauru (SP) quando decidiu fazer um intercâmbio voluntário na Argentina, inspirada pela experiência da sua irmã gêmea, que havia viajado para ensinar inglês e português para crianças no Peru. Ana também fez um projeto com crianças em La Plata e conta sua experiência em detalhes. 


Porque você decidiu fazer um intercâmbio voluntário? Porque a Argentina?

Eu sempre gostei muito da Argentina então foi uma decisão muito natural pra mim, a minha irmã fez um para o Peru e eu fiquei encantada com a experiência que ela teve, tanto de auto desenvolvimento, quanto de ser capaz de ajudar os outros, se conectar com outras culturas e realidades diferentes da minha.


Como foi o processo até a viagem? 

O meu processo de preparação pra viagem foi tentar ao máximo não criar expectativas, com isso deixei muitas coisas ( mesmo) pra última hora e me senti bem despreparada quando cheguei na cidade, fui descobrindo as coisas com os amigos recém feitos.


Qual era seu projeto? Porque escolheu ele para fazer durante seu intercâmbio na Argentina??

Meu projeto era com crianças que ficavam em uma “casita” ,como eles se chamavam, enquanto os pais trabalhavam, eram crianças que tinham vidas dignas, mas muito humildes. A escolha do projeto provavelmente foi a decisão mais simples pra mim, eu sempre gostei muito de crianças e de passar tempo com elas.


Sobre a cultura, qual foi o maior choque? 

O maior choque cultural pra mim foi que as coisas lá começam muito tarde, tudo começa muito tarde e eu sempre acabava dormindo no rolê.


Como foi morar na casa de uma família argentina? 

Meus hosts foram as melhores partes da experiência, não morei com famílias o que me tirou completamente da minha zona de conforto, morei na casa de um rapaz da AIESEC e depois com outra moça da AIESEC e uma intercambista, foi bem difícil voltar a realidade depois da experiência já que em Bauru eu moro com a minha família e lá eu era muito independente, mal parava em casa…


Quais as partes mais difíceis?

A parte mais difícil foi que lá não aceita cartão com tanta facilidade e isso me pegou de surpresa total.

E qual a melhor parte da sua experiência?

A melhor parte foram as pessoas, pessoal da AIESEC de lá, hosts, amigos intercambistas e pessoal da ONG.

Como foi lidar com os problemas sozinha em outro país?

Vou usar uma palavra da moda agora, mas lidar com tudo sozinha me empoderou muito, eu sempre acabava me sentindo muito mais competente e confiante.


Se você pudesse definir sua experiência em uma palavra qual seria ela? 

A palavra pra definir minha experiência é : receptividade, estar aberta a mudanças de planos, a pessoas e culturas diferentes, a ter que se esforçar pra fazer coisas que não imaginou que seriam um problema.

Qual sua dica para alguém que vai fazer um Global Volunteer na Argentina?

Minha dica é pra tentar ao máximo falar um espanhol legal, eles valorizam muito isso.

Assim como a Ana, milhares de outros jovens brasileiros vivem histórias incríveis de intercâmbio, como a Malu, que também foi para a Argentina. 

Quer saber mais sobre intercâmbio e acompanhar mais experiências como essa? Não deixe de entrar  aqui no Blog da AIESEC no Brasil

Autor(a)

Compartilhe