Do intercâmbio para a organização

Leonardo Caires Spadaro faz parte da AIESEC no Mackenzie e descobriu, através do intercâmbio, um forte interesse pela organização. O estudante de direito estava desmotivado com a faculdade e encontrou na AIESEC uma oportunidade de mudar de área. Por meio da experiência de membro voluntário, o jovem conquistou desenvolvimento pessoal e profissional.

Confira a entrevista completa.

1- Quais áreas que trabalhou na AIESEC no Mackenzie?
Na metade de 2019, entrei como membro de auxiliar de vendas, responsável por vender intercâmbios voluntários para jovens do Brasil. Posteriormente, postulei para o cargo de Diretor de vendas de intercâmbio para jovens e passei. Assumi o cargo no inicio de 2020. E, no ano de 2021, serei Diretor de Finanças e Legalidades.

2- Quando decidiu entrar na AIESEC e por que tomou essa decisão?
Eu fiz um intercâmbio com a AIESEC no começo de 2019, quando estava desanimado com meu curso de direito e meu trabalho. Durante a viagem, conheci muita gente que também estava fazendo o intercâmbio e que era membro da AIESEC. Essas pessoas me fizeram conhecer mais da organização e, quando voltei ao Brasil, decidi tentar uma vaga dentro da organização. Foi quando iniciei minha jornada pela instituição.
No entanto, o principal motivo mesmo foi eu estar desanimado com o meu curso e querer trocar de área. Sou formado em direito e ter a experiência em vendas, suporte ao cliente, marketing, é muito enriquecedor para o meu currículo e para o que eu quero para minha carreira.

3- O que você mais aprendeu dentro da organização?
O que mais aprendi dentro da AIESEC foi viver a diversidade e trabalhar em equipe. Dessa forma, eu pude e posso entender cada pessoa com seu modo de pensar e falar. Com isso, eu me adapto a cada diferença para liderar essa pessoa da melhor maneira. Isso é ser líder.

4- Você disse que viu na AIESEC uma oportunidade nova de carreira. Como foi esse processo?
Como eu disse anteriormente, eu já trabalhava há 4 anos em escritórios de advocacia e estava muito desanimado com a rotina, e dentro da AIESEC tive a oportunidade de gerir e ser diretor de uma área de vendas com 23 anos. Eu não teria essa oportunidade tão rápida em outro local. Isso me atiçou muito para continuar na organização, pensar todo o tempo em estratégias para alavancar os resultados e os trabalhos da AIESEC me fizeram enxergar algo muito além, como é uma rotina em uma empresa, como as áreas se conectam para um só propósito.

5- Você achou que a AIESEC te ajudou no seu crescimento pessoal e profissional? Se sim, exemplifique.
Sem sombra de dúvidas. Sempre falo que eu não reconheço mais o Leonardo de antes da organização. O que eu evolui em 1 ano e meio, não evolui em 5 anos na faculdade. Entrei na organização pelo propósito pessoal e estou na organização muito pelo desenvolvimento profissional que ela consegue proporcionar. Comecei a ter uma visão analítica de tudo que eu faço, lidar com diversas pessoas que tem diferentes realidades, sem contar o networking que você acaba tendo.

6- Conte um momento marcante dentro da AIESEC, ou @, como a chamamos.
Eu e meu EB (corpo de diretores) de 2020 assumimos o escritório com 29 mil em dívidas. No final do ano, conseguimos pagar toda a dívida e ainda, foi durante um ano de pandemia.

Foi muito difícil ter essa dívida em diversos momentos, não conseguíamos colocar algumas estratégias em prática porque tínhamos que ser muito sustentáveis e evitar gastos. No entanto, entregar o escritório com um caixa que tem 3 meses de sobrevivência e sem dívida, é o momento mais marcante e que eu vou levar pro resto da vida.

7- Uma dica que você deixa para quem está entrando na organização agora.
Se entregue 100% para a AIESEC. Ela te retornará tudo que você entregar a ela.

Corpo de diretores da organização AIESEC no Mackenzie
Leonardo, à direita, junto ao corpo de diretores | Imagem: Arquivo pessoal do Leonardo

Veja também a entrevista da Fernanda Pires, ex membro da AIESEC.

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Entrevista feita por: Caroline Roxo

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